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Brincadeiras de roda: por que levá-las para as aulas na Ed. Infantil

Brincadeiras de roda: por que levá-las para as aulas na Ed Infantil

As brincadeiras de roda fazem parte da cultura popular brasileira e atravessam gerações. Mais do que diversão, elas funcionam como uma poderosa ferramenta pedagógica. Ao incluir essas práticas na Educação Infantil, os professores fortalecem o desenvolvimento social, motor, cognitivo e cultural das crianças.

Neste artigo, você vai descobrir o que são as brincadeiras de roda, conhecer exemplos clássicos e entender por que levá-las para a rotina escolar faz tanta diferença.

O que são brincadeiras de roda?

As brincadeiras de roda acontecem em círculo e geralmente envolvem cantigas, rimas ou movimentos corporais. Passadas de geração em geração, elas combinam música, expressão corporal e interação social.

Por isso, quando a criança participa de uma roda, ela não apenas se diverte. Ela também estimula a linguagem, experimenta o ritmo, aprimora a coordenação motora e aprende a conviver com os colegas.

Exemplos clássicos

Algumas cantigas permanecem vivas no imaginário infantil e continuam sendo excelentes recursos pedagógicos. Veja alguns exemplos:

  • “Ciranda, cirandinha” – promove ritmo, musicalidade e cooperação.
  • “Se essa rua fosse minha” – incentiva imaginação e expressão poética.
  • “A canoa virou” – convida à dramatização e ao movimento.

Além disso, o professor pode enriquecer a roda com danças circulares ou músicas de diferentes culturas. Dessa forma, amplia o repertório das crianças e promove o respeito à diversidade.

Por que levar para a sala de aula?

Quando os professores incluem brincadeiras de roda no dia a dia, eles oferecem às crianças muito mais do que momentos de lazer. Veja alguns benefícios:

  1. Fortalecem a convivência social – as rodas estimulam empatia, cooperação e respeito mútuo.
  2. Desenvolvem linguagem e memória – as cantigas ampliam o vocabulário, a pronúncia e a concentração.
  3. Aprimoram a coordenação motora – os movimentos exigem controle corporal e noção de espaço.
  4. Preservam a identidade cultural – as rodas mantêm vivas tradições populares.
  5. Promovem inclusão – adaptadas, elas garantem a participação de todas as crianças.

Assim, brincar de roda significa aprender em coletivo, de forma lúdica e significativa.

Como inserir na rotina escolar

Para aplicar essas atividades, o professor não precisa de grandes recursos, mas sim de intencionalidade. Algumas estratégias ajudam:

  • Defina momentos fixos – utilize a roda no início ou no fim do dia para criar acolhimento.
  • Varie as propostas – alterne cantigas, dramatizações e danças.
  • Valorize o repertório das crianças – incentive-as a trazer músicas que conhecem de casa.
  • Integre com outras áreas – use a roda em projetos de música, artes, linguagem e até matemática.
  • Adapte conforme o espaço – em turmas grandes, divida os grupos ou explore variações da atividade.

Dessa forma, a roda se torna parte natural da rotina escolar é um recurso pedagógico consistente.

O papel do professor

O educador atua como mediador ativo. Ele observa a participação das crianças, estimula escuta, expressão e cooperação, e dá novos sentidos à brincadeira. Além disso, ele pode contextualizar as letras das cantigas, relacioná-las a projetos e incentivar reflexões.

Assim, a brincadeira de roda deixa de ser apenas um passatempo e se transforma em um momento de aprendizado integral.

As brincadeiras de roda são mais do que atividades recreativas. Elas fortalecem vínculos, estimulam a linguagem, ampliam habilidades motoras e preservam tradições. Ao trazê-las para a Educação Infantil, os professores oferecem às crianças experiências ricas em afeto, cultura e aprendizagem. Portanto, incluir a roda na rotina escolar não é apenas uma escolha pedagógica: é uma forma de garantir que as crianças cresçam em um ambiente mais inclusivo, divertido e significativo.